Diversos fatores podem determinar a eficácia da recuperação de crédito. Com a alta nos índices de inadimplência e os custos que envolvem o ajuizamento de ações judiciais, os credores tendem a optar por tratativas extrajudiciais para viabilizar a recuperação de valores devidos por seus clientes, todavia, a ausência de procedimentos específicos pode levar ao desperdício de tempo, e, quando se trata de cobrança, tempo é dinheiro.
Nesse sentido, tão importante quanto cobrar, é ter um procedimento bem organizado para cada passo a ser seguido, e isto inclui: o pré-vencimento, com o envio de boletos e dados para pagamento; o que fazer no D+1, ou seja, o dia depois do vencimento em que o título está pendente de pagamento; os contatos com o devedor; o envolvimento do time de vendas; o prazo para negativação ou o protesto dos títulos, até a etapa de acionar a equipe jurídica para as tratativas extrajudiciais, que também terá o olhar atento para determinar o momento de iniciar as medidas judiciais para tornar a recuperação eficaz.
Considerando as estatísticas de recuperação de crédito, os casos com maior índice de êxito são dos clientes que possuem procedimento definido e acionam a equipe jurídica no menor tempo possível. E isso acontece em razão do devedor ainda nutrir o sentimento de obrigação em adimplir seus débitos, bem como o fato de não ter tempo para aumento expressivo do seu passivo, quando todos os credores estarão cobrando-o ao mesmo tempo.
A ausência de providências em tempo hábil, que se originam em um procedimento predefinido, pode levar o devedor a ocultar seu patrimônio e se esquivar de suas obrigações, de modo a tornar até mesmo a medida judicial ineficaz.
Portanto, é importante buscar a assessoria jurídica para análise e elaboração, de forma personalizada, de diretrizes e procedimentos de cobrança, com prazos e ações visando à recuperação eficaz de créditos e o controle da taxa de inadimplência.